Eu queria falar sobre saudade, mas não de qualquer saudade ou de uma saudade qualquer...
Eu queria falar da saudade que não dói apenas no corpo, apenas na alma, apenas no coração, mas que dói, principalmente, na parte que lhe falta, na parte que lhe foi amputada;
Da saudade que vem da certeza do nunca mais e da incerteza do que poderia ter sido, da frustração do que não foi e jamais será vivido;
Da saudade que o passar do tempo não ameniza, que não há oração que console, nem bálsamo que cure ou alivie.
Mas dessa saudade não sei falar
só sei sentir...
( ainda que meu peito seja, desde sempre, demasiado pequeno para suportar tanto vazio).
Eu queria falar da saudade que não dói apenas no corpo, apenas na alma, apenas no coração, mas que dói, principalmente, na parte que lhe falta, na parte que lhe foi amputada;
Da saudade que vem da certeza do nunca mais e da incerteza do que poderia ter sido, da frustração do que não foi e jamais será vivido;
Da saudade que o passar do tempo não ameniza, que não há oração que console, nem bálsamo que cure ou alivie.
Mas dessa saudade não sei falar
só sei sentir...
( ainda que meu peito seja, desde sempre, demasiado pequeno para suportar tanto vazio).
de forma tão desmedida
aguda e inesperada
que o coração se encolhe
e duvida
que possa suportar.
de todas as dores que sofri
a mais dolorida
foi a dor dos meus braços
tão vazios de ti.
Fim!
Mariza e eu agradecemos aos que nos honraram com suas presenças e comentários neste espaço.
(imagens Pino Daeni)